Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Cad Saude Publica ; 37(3): e00069820, 2021.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33852661

RESUMO

Vertical HIV transmission is still an important global public health problem. This study aimed to verify vertical HIV transmission in Rio Branco, Acre, Brazil, and to assess the possibility of its elimination. A cross-sectional study was conducted of HIV in pregnant women and a longitudinal study on the incidence of vertical HIV transmission in pregnant women living in the municipality (county) of Rio Branco in 2007-2015. The cohorts of pregnant women consisted of women who had liveborn children, stillbirths, or abortions. The data were obtained from the Brazilian Information System for Notificable Diseases (SINAN), Brazilian Information System on Live Births (SINASC), Brazilian Mortality Information System (SIM), and Brazilian Hospital Information Systems (SIH). Databases. Probabilistic database linkage was performed with the OpenRecLink software. The authors calculated the HIV prevalence rate in pregnant women, the vertical transmission rate, and the principal associated factors. HIV prevalence in pregnant women showed an upward trend, and the mean prevalence was 0.18%. Variables statistically associated with the occurrence of HIV in pregnant women were maternal age ≥ 20 years (p = 0.007), lower schooling (p = 0.054), and unmarried conjugal status/without partner (p = 0.001). Vertical HIV transmission was 6.9%. Use of antiretroviral therapy (ART) during prenatal care, even among pregnant women that already knew they were HIV-positive, was less than 90%. The elective cesarean rate was less than 60%, and the use of ART during delivery and by the newborn in the first 24 hours showed variations, depending on the period in which the maternal diagnosis was made. Although the strategies for the elimination of vertical HIV transmission are well established, this study's results point to important flaws in the cascade of care for HIV-infected pregnant women in Rio Branco.


A transmissão vertical do HIV ainda representa um importante problema de saúde pública no mundo. O objetivo deste estudo foi verificar a transmissão vertical do HIV em Rio Branco, Acre, Brasil, e avaliar a possibilidade de eliminação. Foi realizado estudo transversal dos casos de HIV em gestante e longitudinal sobre a incidência da transmissão vertical do HIV na base populacional de gestantes residentes no Município de Rio Branco, no período de 2007-2015. As coortes de gestantes foram formadas por mulheres que tiveram filhos nascidos vivos, mortos ou abortos. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Foi realizado o relacionamento entre as bases de dados utilizando o software OpenRecLink. Foram calculadas as prevalências de HIV em gestante, a taxa de transmissão vertical e os principais fatores associados. A prevalência de HIV em gestante apresentou tendência de aumento, e a prevalência média foi de 0,18%, as variáveis estatisticamente associadas à ocorrência de HIV em gestantes foram idade materna ≥ 20 anos (p = 0,007), menor escolaridade (p = 0,054) e não ter companheiro (p = 0,001). A transmissão vertical foi de 6,9%. O uso de terapia antirretroviral (TARV) no pré-natal, mesmo entre as gestantes que já sabiam ser portadoras do vírus, foi menor que 90%. A realização de cesáreas eletivas ficou abaixo de 60%, e o uso de TARV no parto e pelo recém nascido nas primeiras 24 horas apresentou variações, dependendo do período em que o diagnóstico materno foi realizado. Embora as estratégias de eliminação da transmissão vertical do HIV estejam bem estabelecidas, os resultados deste estudo ainda apontam falhas importantes na cascata de cuidados das gestantes infectadas em Rio Branco.


La transmisión vertical del VIH todavía representa un importante problema de salud pública en el mundo. El objetivo de este estudio fue verificar la transmisión vertical del VIH en Río Branco-Acre y evaluar la posibilidad de su eliminación. Se realizó un estudio transversal de los casos de VIH en gestantes y longitudinal sobre la incidencia de la transmisión vertical del VIH en la base poblacional de gestantes residentes en el municipio de Río Branco, durante el período de 2007-2015. Las cohortes de gestantes estuvieron formadas por mujeres que tuvieron hijos nacidos vivos, muertos o abortos. Los datos se obtuvieron del Sistema Brasileño de Información de Enfermedades de Notificación (SINAN), Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM) y Sistema de Informaciones Hospitalarias (SIH). Se realizó la relación entre las bases de datos, utilizando el software OpenRecLink. Se calcularon las prevalencias de VIH en gestantes, la tasa de transmisión vertical y sus principales factores asociados. La prevalencia de VIH en gestantes presentó una tendencia de aumento y la prevalencia media fue de 0,18%, las variables estadísticamente asociadas a la ocurrencia de VIH en gestantes fueron: edad materna ≥ 20 años (p = 0,007), menor escolaridad (p = 0,054) y no contar con compañero (p = 0,001). La transmisión vertical fue de un 6,9%. El uso de terapia antirretroviral viral (TARV) durante el período prenatal, incluso entre las gestantes que ya se sabían portadoras del virus, fue menor de un 90%. La realización de cesáreas electivas quedó por debajo de un 60% y el uso de TARV en el parto y por el recién nacido en las primeras 24 horas presentó variaciones, dependiendo del período en que el diagnóstico materno fue realizado. A pesar de que las estrategias de eliminación de la transmisión vertical del HIV estén bien establecidas, los resultados de este estudio todavía apuntan fallos importantes en la cascada de cuidados de las gestantes infectadas en Río Branco.


Assuntos
Infecções por HIV , Complicações Infecciosas na Gravidez , Adulto , Brasil/epidemiologia , Criança , Estudos Transversais , Feminino , Infecções por HIV/epidemiologia , Infecções por HIV/prevenção & controle , Humanos , Recém-Nascido , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Estudos Longitudinais , Gravidez , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/prevenção & controle , Adulto Jovem
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00069820, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1285811

RESUMO

Resumo: A transmissão vertical do HIV ainda representa um importante problema de saúde pública no mundo. O objetivo deste estudo foi verificar a transmissão vertical do HIV em Rio Branco, Acre, Brasil, e avaliar a possibilidade de eliminação. Foi realizado estudo transversal dos casos de HIV em gestante e longitudinal sobre a incidência da transmissão vertical do HIV na base populacional de gestantes residentes no Município de Rio Branco, no período de 2007-2015. As coortes de gestantes foram formadas por mulheres que tiveram filhos nascidos vivos, mortos ou abortos. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Foi realizado o relacionamento entre as bases de dados utilizando o software OpenRecLink. Foram calculadas as prevalências de HIV em gestante, a taxa de transmissão vertical e os principais fatores associados. A prevalência de HIV em gestante apresentou tendência de aumento, e a prevalência média foi de 0,18%, as variáveis estatisticamente associadas à ocorrência de HIV em gestantes foram idade materna ≥ 20 anos (p = 0,007), menor escolaridade (p = 0,054) e não ter companheiro (p = 0,001). A transmissão vertical foi de 6,9%. O uso de terapia antirretroviral (TARV) no pré-natal, mesmo entre as gestantes que já sabiam ser portadoras do vírus, foi menor que 90%. A realização de cesáreas eletivas ficou abaixo de 60%, e o uso de TARV no parto e pelo recém nascido nas primeiras 24 horas apresentou variações, dependendo do período em que o diagnóstico materno foi realizado. Embora as estratégias de eliminação da transmissão vertical do HIV estejam bem estabelecidas, os resultados deste estudo ainda apontam falhas importantes na cascata de cuidados das gestantes infectadas em Rio Branco.


Abstract: Vertical HIV transmission is still an important global public health problem. This study aimed to verify vertical HIV transmission in Rio Branco, Acre, Brazil, and to assess the possibility of its elimination. A cross-sectional study was conducted of HIV in pregnant women and a longitudinal study on the incidence of vertical HIV transmission in pregnant women living in the municipality (county) of Rio Branco in 2007-2015. The cohorts of pregnant women consisted of women who had liveborn children, stillbirths, or abortions. The data were obtained from the Brazilian Information System for Notificable Diseases (SINAN), Brazilian Information System on Live Births (SINASC), Brazilian Mortality Information System (SIM), and Brazilian Hospital Information Systems (SIH). Databases. Probabilistic database linkage was performed with the OpenRecLink software. The authors calculated the HIV prevalence rate in pregnant women, the vertical transmission rate, and the principal associated factors. HIV prevalence in pregnant women showed an upward trend, and the mean prevalence was 0.18%. Variables statistically associated with the occurrence of HIV in pregnant women were maternal age ≥ 20 years (p = 0.007), lower schooling (p = 0.054), and unmarried conjugal status/without partner (p = 0.001). Vertical HIV transmission was 6.9%. Use of antiretroviral therapy (ART) during prenatal care, even among pregnant women that already knew they were HIV-positive, was less than 90%. The elective cesarean rate was less than 60%, and the use of ART during delivery and by the newborn in the first 24 hours showed variations, depending on the period in which the maternal diagnosis was made. Although the strategies for the elimination of vertical HIV transmission are well established, this study's results point to important flaws in the cascade of care for HIV-infected pregnant women in Rio Branco.


Resumen: La transmisión vertical del VIH todavía representa un importante problema de salud pública en el mundo. El objetivo de este estudio fue verificar la transmisión vertical del VIH en Río Branco-Acre y evaluar la posibilidad de su eliminación. Se realizó un estudio transversal de los casos de VIH en gestantes y longitudinal sobre la incidencia de la transmisión vertical del VIH en la base poblacional de gestantes residentes en el municipio de Río Branco, durante el período de 2007-2015. Las cohortes de gestantes estuvieron formadas por mujeres que tuvieron hijos nacidos vivos, muertos o abortos. Los datos se obtuvieron del Sistema Brasileño de Información de Enfermedades de Notificación (SINAN), Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM) y Sistema de Informaciones Hospitalarias (SIH). Se realizó la relación entre las bases de datos, utilizando el software OpenRecLink. Se calcularon las prevalencias de VIH en gestantes, la tasa de transmisión vertical y sus principales factores asociados. La prevalencia de VIH en gestantes presentó una tendencia de aumento y la prevalencia media fue de 0,18%, las variables estadísticamente asociadas a la ocurrencia de VIH en gestantes fueron: edad materna ≥ 20 años (p = 0,007), menor escolaridad (p = 0,054) y no contar con compañero (p = 0,001). La transmisión vertical fue de un 6,9%. El uso de terapia antirretroviral viral (TARV) durante el período prenatal, incluso entre las gestantes que ya se sabían portadoras del virus, fue menor de un 90%. La realización de cesáreas electivas quedó por debajo de un 60% y el uso de TARV en el parto y por el recién nacido en las primeras 24 horas presentó variaciones, dependiendo del período en que el diagnóstico materno fue realizado. A pesar de que las estrategias de eliminación de la transmisión vertical del HIV estén bien establecidas, los resultados de este estudio todavía apuntan fallos importantes en la cascada de cuidados de las gestantes infectadas en Río Branco.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/prevenção & controle , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Infecções por HIV/prevenção & controle , Infecções por HIV/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 18(4): 711-721, Oct.-Dec. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013113

RESUMO

Abstract Objectives: this study aimed to describe the epidemiological profile and prevalence of hepatitis B infection in pregnant women living in Rio Branco, Acre, Brazil. Methods: this was a cross-sectional study concerning the prevalence of Hepatitis B in a cohort of women who gave birth in Rio Branco from 2007 to 2015. Data were obtained through health information systems. Pregnant women presenting one or more serological markers or positive molecular biology examination were considered confirmed cases of infections. Infection prevalence, the odds ratio (5% significance) and sociodemographic, clinical, obstetric and neonatal variable frequency distributions were calculated. The student's t-test and Mann Whitney test were applied, as well as the chi-square test or Fisher's exact test, at a significance level of 5%. Results: a total of 62,100 pregnant women were identified for the study period. The prevalence of Hepatitis B in the group was of 0.38% (206 cases), and only 12,5% were diagnosed during the first gestation trimester. A significant difference (p=0.034) in the mean age of infected women was observed when compared to those without infection. The chance of an infected pregnant woman giving birth to a child with a 1st Apgar minute <7 was of 2.01 (CI95%= 1.09-3.71; p=0.995), higher than observed for healthy pregnant woman. Concerning infected patients, the most reported risk exposure was dental treatment (19.2%). Conclusions: the prevalence of Hepatitis B among pregnant women was lower than reported in other national studies. Low Hepatitis B detection during the first gestation trimester was identified, which reinforces the need to intensify early diagnosis during prenatal follow-up, especially due to the severity of the disease and the possibility of vertical transmission.


Resumo Objetivos: descrever o perfil epidemiológico e prevalência da infecção de hepatite B em gestantes residentes em Rio Branco, Acre. Métodos: estudo transversal da prevalência de hepatite B na coorte de mulheres que gestaram em Rio Branco de 2007 a 2015. Os dados foram obtidos através dos sistemas de informação em saúde. Foi considerado caso confirmado de para a infecção a gestante que apresentasse um ou mais marcadores sorológicos ou exame de biologia molecular. Foi calculada a prevalência da infecção, razão de chance (significância de 5%) e distribuição de frequências de variáveis sociodemográficas, clínicas, obstétricas e neonatais. Calculou-se o teste t de Student e Mann Whitney além do teste do qui-quadrado ou exato de Fisher, com significância de 5%. Resultados foram identificadas 62.100 gestantes no período de interesse. A prevalência de hepatite B no grupo foi de 0,38% (206 casos). Destas, apenas 12,5% foram diagnosticadas no 1º trimestre da gestação. Houve diferença significativa (p=0,034) na média de idade das infectadas quando comparadas às sem infecção. A chance de uma gestante infectada ter um filho com Apgar de 1º minuto <7 foi 2,01 (IC95%: 1,09-3,71; p=0,995) vezes maior que uma gestante saudável. Das pacientes infectadas a exposição de risco mais relatada foi o tratamento dentário (19,2%). Conclusões: a prevalência de hepatite B entre gestantes foi inferior à encontrada em outros estudos nacionais. Foi identificada uma baixa detecção de hepatite B no primeiro trimestre gestacional, o que reforça a necessidade de intensificar o diagnóstico precoce durante o seguimento de pré-natal, especialmente pela gravidade da doença e possibilidade da ocorrência de transmissão vertical.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Perfil de Saúde , Gestantes , Estudos Populacionais em Saúde Pública , Hepatite B/epidemiologia , Primeiro Trimestre da Gravidez , Diagnóstico Pré-Natal , Brasil , Biomarcadores , Distribuição de Qui-Quadrado , Estatísticas não Paramétricas , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Notificação de Doenças , Detecção Precoce de Câncer
4.
Cad Saude Publica ; 33(5): e00178915, 2017 Jun 12.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28614453

RESUMO

The effects of dengue infection during pregnancy have not been previously studied in Rio Branco, Acre State, Brazil. The aim of this study was to determine the risks of maternal, fetal, and infant complications resulting from dengue infection during pregnancy. The study compared two cohorts of pregnant women, exposed versus unexposed to dengue virus, from 2007 to 2012. Incidence rates and risk ratios were estimated for maternal, fetal, and infant complications. In the exposed cohort there were 3 fetal deaths and 5 neonatal deaths. Two maternal deaths were identified in the exposed cohort, as opposed to none in the unexposed group (p = 0.040). The exposed cohort showed a risk ratio (RR) of 3.4 (95%CI: 1.02-11.23) for neonatal death. The risk ratio for early neonatal death was 6.8 (95%CI: 1.61-28.75). Ten infant deaths occurred in children of exposed pregnant women and 7 in unexposed (RR = 6.0; 95%CI: 2.24-15.87). Women infected with dengue virus in pregnancy showed increased risk ratio for maternal, neonatal, and infant mortality.


Assuntos
Dengue/complicações , Dengue/mortalidade , Complicações Infecciosas na Gravidez/mortalidade , Complicações Infecciosas na Gravidez/virologia , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos de Coortes , Feminino , Morte Fetal , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Mortalidade Materna , Pessoa de Meia-Idade , Morte Perinatal , Gravidez , Estudos Retrospectivos , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(5): e00178915, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839716

RESUMO

Os efeitos da infecção por dengue na gestação são desconhecidos em Rio Branco, Acre, Brasil. O objetivo deste trabalho é determinar os riscos de complicações maternas, fetais e infantis decorrentes da infecção por dengue durante a gestação. Estudo de coorte de gestantes expostas e não expostas ao vírus do dengue no período 2007-2012. Foram estimadas incidências e razões de risco de complicações maternas, fetais e infantis. Na coorte exposta houve 3 óbitos fetais e 5 neonatais. Dois óbitos maternos foram identificados na coorte exposta, desfecho ausente no grupo não exposto (p = 0,040). A coorte exposta apresentou uma razão de riscos - RR = 3,4 (IC95%: 1,02-11,23) para óbito neonatal. Em relação ao desfecho óbito neonatal precoce, a razão de riscos observada foi de 6,8 (IC95%: 1,61-28,75). Dez óbitos infantis ocorreram nos filhos de gestantes expostas e 7 nos de não expostas (RR = 6,0; IC95%: 2,24-15,87). As mulheres infectadas com o vírus do dengue na gestação apresentaram uma razão de riscos maior em relação à ocorrência de óbitos maternos, neonatais e infantis.


Los efectos de la infección por dengue en la gestación son desconocidos en Río Branco, Acre, Brasil. El objetivo de este trabajo es determinar los riesgos de complicaciones maternas, fetales e infantiles, derivadas de la infección por dengue durante la gestación. Estudio de cohorte de gestantes expuestas y no expuestas al virus del dengue durante el período 2007-2012. Se estimaron incidencias y razones de riesgo de complicaciones maternas, fetales e infantiles. En la cohorte expuesta hubo 3 óbitos fetales y 5 neonatales. Dos óbitos maternos fueron identificados en la cohorte expuesta, desenlace ausente en el grupo no expuesto (p = 0,040). La cohorte expuesta presentó una razón de riesgos RR = 3,4 (IC95%: 1,02-11,23) para el óbito neonatal. En relación con el desenlace óbito neonatal precoz, la RR observada fue de 6,8 (IC95%: 1,61-28,75). Diez óbitos infantiles se produjeron en los hijos de gestantes expuestas y 7 en los de no expuestas (RR = 6,0; IC95%: 2,24-15,87). Las mujeres infectadas con el virus del dengue en la gestación presentaron una razón de riesgos mayor, en relación a la ocurrencia de óbitos maternos, neonatales e infantiles.


The effects of dengue infection during pregnancy have not been previously studied in Rio Branco, Acre State, Brazil. The aim of this study was to determine the risks of maternal, fetal, and infant complications resulting from dengue infection during pregnancy. The study compared two cohorts of pregnant women, exposed versus unexposed to dengue virus, from 2007 to 2012. Incidence rates and risk ratios were estimated for maternal, fetal, and infant complications. In the exposed cohort there were 3 fetal deaths and 5 neonatal deaths. Two maternal deaths were identified in the exposed cohort, as opposed to none in the unexposed group (p = 0.040). The exposed cohort showed a risk ratio (RR) of 3.4 (95%CI: 1.02-11.23) for neonatal death. The risk ratio for early neonatal death was 6.8 (95%CI: 1.61-28.75). Ten infant deaths occurred in children of exposed pregnant women and 7 in unexposed (RR = 6.0; 95%CI: 2.24-15.87). Women infected with dengue virus in pregnancy showed increased risk ratio for maternal, neonatal, and infant mortality.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/mortalidade , Complicações Infecciosas na Gravidez/virologia , Dengue/complicações , Dengue/mortalidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Mortalidade Materna , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Morte Fetal , Morte Perinatal
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...